Poluição nos rios de Manaus

MANAUS – Na contramão da preservação, a capital amazonense apresenta igarapés em péssimo estado.

Causas e consequências da poluição nos Rios.

A contaminação da água é um problema presente em muitos lugares. Devidos ao aumento da escassez da água por estar contaminada e sem possibilidades de consumo.

Cidades mostram que é possível despoluir rios urbanos

Contaminação que marcou era industrial começou a ser revertida no século 20. Seul, recordista, limpou seu rio em apenas quatro anos

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sábado, 18 de outubro de 2014

Rios lindos e limpos

sábado, 11 de outubro de 2014

Vídeo - Rios Poluídos

sábado, 4 de outubro de 2014

Os rios mais poluídos do Brasi



1º - Rio Tietê: a nascente é limpa, porém o rio vai ficando cada vez mais poluído no decorrer do percurso até atingir a região da cidade de São Paulo, onde se torna extremamente poluído. Lixo, esgotos e resíduos industriais são as principais fontes poluidoras.





2º - Rio Iguaçu: maior rio do Paraná, possuí elevado índice de poluição. A falta de investimentos em saneamento básico e a grande urbanização desordenada em suas margens, são os principais responsáveis por esta triste situação.















3º - Rio Ipojuca: importante rio de Pernambuco, o Ipojuca recebe, em grande parte do seu curso, muito lixo e esgoto.










4º - Rio dos Sinos: é o rio mais poluído do Rio Grande do Sul. Mais uma vez o crescimento urbano desordenado e os resíduos industriais provocaram os elevados índices de poluentes neste rio.









5º - Rio Gravataí: esgoto doméstico, lixo e resíduos industriais poluem este rio que separa a cidade de Canoas de Porto Alegre.













6º - Rio das Velhas: a poluição é provocada, principalmente, por resíduos industriais originados no Parque Industrial de Belo Horizonte.


7º - Rio Capibaribe: a poluição é causada, principalmente, por resíduos urbanos de cerca de 40 cidades pernambucanas.











8º - Rio Caí: localizado na área norte de Porto Alegre, tem como principal fonte de poluíção as indústrias da região.

9º - Rio Paraíba do Sul: rio que passa pelo território de três estados (São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais) tem como principais fontes poluidoras as atividades industrial e extrativista mineral (principalmente de areia), além da agricultura e pecuária.













10º - Rio Doce: importante rio de Minas Gerais, tem a poluição gerada por resíduos químicos (provenientes de indústrias) e pesticidas (de propriedades rurais).

Oito cidades mostram que é possível despoluir rios urbanos

O crescimento desordenado das cidades, somado ao descaso do poder público e à falta de consciência da população, fazem com que boa parte dos rios urbanos do Brasil mais pareçam a extensão das lixeiras. A falta de tratamento de esgoto e o descarte de poluentes industriais são os grandes vilões para esse quadro.
Atualmente, os 500 maiores rios do planeta enfrentam problemas com a poluição, segundo dados da Comissão Mundial de Águas. Contudo, diversas cidades conseguiram transformar seus rios mortos em belos retratos de cartão-postal, como Paris e Londres, integrando-os à sua vida econômica e social. Eis alguns exemplos que podem inspirar as autoridades brasileiras para que alcancemos os mesmos resultados.


1. Rio Sena, Paris (França)
O Sena, em Paris, foi degradado por conta da poluição industrial, situação comum a outros rios europeus. Neste caso, porém houve um agravante: o recebimento de esgoto doméstico.
sena-ecod.jpgPor conta de seu estado lastimável, desde a década de 1920 o Sena é alvo de preocupações ambientais. Mas foi apenas em 1960 que os franceses passaram a investir na revitalização do local construindo estações de tratamento de esgoto. Hoje já existem 30 espécies de peixes no rio, mas o processo para que isso acontecesse foi lento.
No começo, havia apenas 11 estações em funcionamento. Em 2008 já eram duas mil, mas a meta é que em 2015 o rio já esteja 100% despoluído. Como parte do processo de tratamento de esgoto, o governo criou leis que multam fábricas e empresas que despejarem substâncias nas águas. Além disso, há um incentivo entre 100 e 150 euros por hectare para que agricultores que vivem às margens do rio não o poluam.


2. Rio Tâmisa, Londres (Reino Unido)
tamisa-ecod.jpgO Tâmisa tem quase 350 km de extensão e um longo histórico de poluição. As águas deixaram de ser consideradas potáveis ainda em 1610, por conta da falta de saneamento básico da Inglaterra. Ocorriam até mesmo mortes por cólera. Em 1858, no entanto, reuniões parlamentares precisaram ser suspensas por conta do mau cheiro das águas, o que levou os governantes a resgatar a vida do rio apelidado como “Grande fedor”.
Na época foi colocado em prática uma alternativa sem êxito, já que o sistema que coletava o esgoto despejava os dejetos recolhidos no rio a certa distância abaixo da cidade. Apenas entre 1964 e 1984 novas ações de revitalização surtiram efeito. Foram criadas duas estações de tratamento de esgoto com investimentos de 200 milhões de libras. Quinze anos depois, um incinerador passou a dar destino aos sedimentos vindos do tratamento das águas, gerando energia para as duas estações. Fora isso, hoje dois barcos percorrem o Tâmisa de segunda a sexta e retiram 30 toneladas de lixo por dia.


3. Rio Tejo, Lisboa (Portugal)
Para despoluir o famoso rio de Lisboa foram investidos 800 milhões de euros. A revitalização, que se encerrou em 2012, incluiu obras de saneamento e renovação da rede de distribuição de águas e esgotos, visto que os dejetos eram depositados diretamente nas águas do rio. Foram beneficiados com o projeto 3,6 milhões de habitantes.
tejo-ecod.jpgO Tejo é o maior rio da Europa ocidental e passou a ser despoluído com a criação da Reserva Natural do Estuário do Tejo, em 2000. O plano envolveu a construção de infraestrutura de saneamento de águas residuais e renovação de condutas de abastecimento de água. Hoje, até golfinhos voltaram a saltar nas águas do rio europeu.




4. Rio Cheonggyecheon, Seul (Coreia do Sul)
rio-coreiasul-ecod.jpgPode parecer mentira, mas os 5,8 km do rio que corta a grande metrópole de Seul foram totalmente revitalizados em apenas quatro anos. Hoje ele conta com cascatas, fontes, peixes e é ponto de encontro de crianças e jovens.
Seu renascimento começou em julho de 2003, quando o governo da cidade implodiu um enorme viaduto (com cerca de 620 mil toneladas de concreto) que ficava sobre o rio e começou, em paralelo, um grande projeto de nova política de transporte público e construiu diversos parques lineares, ampliando a quantidade de áreas verdes nas ruas para uma cidade sustentável. Todo o processo teve um investimento de 370 milhões de dólares.
Com as melhorias ambientais, a temperatura em Seul diminuiu 3,6°C, além de haver melhorias econômicas para a cidade. O rio sul-coreano era responsável pela drenagem das águas da metrópole com mais de 10 milhões de habitantes quando seu leito se tornou poluído. Hoje, as águas que correm por lá são bombeadas do Rio Han, outro que passou pelo processo de despoluição.


5. Rio Han, Seul (Coreia do Sul)
Formado pela confluência dos rios Namhan e Bukhan, ele passa por Seul e se junta ao rio Imjin, que em seguida deságua no Mar Amarelo. Com 514 km de extensão, sendo 320 navegáveis, o rio sempre teve papel fundamental para o desenvolvimento da região, visto que era fonte para a agricultura e o comércio, além de ajudar na atividade industrial e na geração de energia elétrica.
No entanto, o Rio Han sofreu grande degradação durante a Segunda Gerra Mundial e Guerra da Coreia, além de receber o despejo de esgoto.
han-ecod.jpgMas, em 1998, com o plano de Desenvolvimento e Implementação de Gestão da Qualidade da Água, o local mudou o seu destino. Com a revitalização do rio Cheonggyecheon, o Han também passou por mudanças e hoje é considerado limpo e já tem algumas espécies de peixe. O governo tem em prática, inclusive, o projeto Han Renaissance, que tem por objetivo revitalizar 12 parques à beira do rio.


6. Rio Reno, várias cidades da Europa
Com cerca de 1,3 mil km de extensão, o rio nasce nos Alpes Suíços e banha seis países europeus até desaguar no Mar do Norte, na Holanda. Durante muitos anos recebeu dejetos de zonas industrias, o que o levou a ser conhecido, em 1970, como a cloaca a céu aberto da Europa.
reno-ecod.jpgUm dos principais casos de contaminação aconteceu em 1986, quando 20 toneladas de substâncias altamente tóxicas foram despejadas no rio por uma empresa suíça. Com o ocorrido, o governos das cidades banhadas pelo Reno se reuniram e criaram o Programa de Ação para o Reno em 1987, investindo mais de 15 bilhões de dólares em sua recuperação, que contou com a construção de estações de tratamento de água monitorado. O resultado são 95% dos esgotos das empresas tratados e a existência de 63 espécies de peixes vivendo por ali hoje.


7. Rio Cuyahoga, Cleveland (Estados Unidos)
Localizado no estado de Ohio, ele conta com 160 km de extensão, passando pelo Parque Nacional do Vale Cuyahoga e desaguando no Lago Eire. Hoje ele é parte fundamental do ecossistema da região, sendo lar e fonte de sustento de diversos animais. No entanto, a história era bem diferente em um passado não muito distante.
cuyahoga-ecod.jpgDevido à atividade industrial maciça e o esgoto residencial da região entre Akron e Cleveland, o rio era bastante poluído. Para piorar a situação, em junho de 1969, uma mancha de óleo e outros produtos químicos incendiaram o rio. Por conta desses fatores, em 1970 foi assinado o Ato Nacional de Proteção Ambiental, que viabilizou a criação do Ato Água Limpa, em 1972, estipulando que todos os rios do país deveriam ser apropriados para a vida aquática e para o lazer humano.
Assim, Cleveland investiu mais de 3,5 bilhões de dólares para a purificação da água do Cuyahoga e dos seus sistemas de esgoto. E a previsão é de investir mais 5 bilhões nos próximos 30 anos para manter o bom estado de suas águas.


8. Canais de Copenhague (Dinamarca)
Provavelmente você conhece a capital dinamarquesa por ser referência no assunto meio ambiente. Hoje ela possui uma meta muito clara: quer chegar em 2025 como a capital a primeira capital do mundo a neutralizar suas emissões de carbono.
copenhague-ecod.jpgMas nem sempre foi assim. Antes os canos que levavam a água da chuva para os rios e canais muitas vezes se misturavam com a rede de esgoto, transportando os dejetos para as águas. Além disso, o entorno do rio era uma área industrial, o que fazia com que boa parte do lixo da região fosse para os canais e rios.
Em 1991, no entanto, surgiu o plano de despoluição das águas e a remoção da área industrial ao redor do rio. Assim, as galerias pluviais foram reconstruídas, os reservatórios de água foram estabelecidos em pontos estratégicos da cidade para que a água da chuva se armazenasse em caso de tempestade e o encanamento dos esgotos foi melhorado. O lixo, por sua vez, passou a ser reciclado e incinerado.
Hoje os habitantes e turistas podem, até, tomar banho nas piscinas públicas artificiais criadas pelo governo.

Causas e Consequências da Poluição nos Rios


São vários os elementos que os homens despejam nos rios, causando com isso diversos problemas ambientais.


Em muitas cidades, o sistema sanitário é precário (falta adequada de planejamento urbano) e o esgoto doméstico é jogado diretamente nos rios sem receber o devido tratamento. Este esgoto é um dos principais causadores da morte de peixes nos rios. Este tipo de poluição também causa o mau cheiro e o desenvolvimento de microrganismos nos rios, facilitando a proliferação de doenças em casos de enchentes.

Os produtos químicos que muitas indústrias despejam na rede de esgoto e nos rios também provocam a morte de peixes e de outros tipos de vida que costumam habitar as águas dos rios. Embora esta prática seja crime ambiental no Brasil, ainda é muito comum, principalmente, em locais onde a fiscalização do poder público não existe ou é ineficiente.

A poluição dos rios também é provocada pelo lixo sólido, principalmente doméstico, que é descartado dentro dos rios. Com o tempo este lixo vai se acumulando, provocando o assoreamento do rio. Quando ocorrem chuvas de grande intensidade, a vasão do rio diminui e provoca alagamento nas margens, causando enchentes e graves prejuízos para as pessoas que moram nas proximidades.

Soluções para não provocar a poluição dos rios:

- Pessoas e empresas não devem jogar lixo dentro dos rios;

- Investimentos do setor público no tratamento de esgoto;

- Os governos devem punir rigorosamente pessoas e empresas que poluem os rios.

- Os governos não devem permitir a ocupação irregular próxima às margens dos rios.



Os rios mais poluídos do Brasil:

- Rio Tietê (principalmente na região da cidade de São Paulo)

- Rio Iguaçu (Paraná)

- Rio Ipojuca (Pernambuco)

- Rio dos Sinos (Rio Grande do Sul)

- Rio Gravataí (Rio Grande do Sul)

- Rio das Velhas (Minas Gerais)

- Rio Capibaribe (Pernambuco)

- Rio Caí (Rio Grande do Sul)

- Rio Paraíba do Sul (Rio de Janeiro)

- Rio Doce (Minas Gerais)

- Rio Tamanduateí (principalmente na região da cidade de São Paulo)

- Rio Pinheiros (principalmente na região da cidade de São Paulo)



Exemplos de rios que foram despoluídos:

- Rio Tâmisa (Londres, Inglaterra)

- Rio Neiva (Portugal)

- Rio Sena (Paris, França)

Poluição nos rios de Manaus


MANAUS – Na contramão da preservação, a capital amazonense apresenta igarapés em péssimo estado. É o que afirma o biólogo Jansen Zuanon, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). Em tom de bate-papo, o pesquisador vai palestrar sobre o assunto no Teatro Direcional nesta quarta-feira (26), às 19h30. Ele adiantou alguns pontos a serem destacados no encontro.

O principal problema enfrentado pelos igarapés da cidade é a poluição proveniente dos esgotos, do lixo e dejetos humanos que são descartados de forma irregular. Se a degradação continuar do jeito que está a tendência, segundo Jansen Zuanon, é que os igarapés da cidade desapareçam.
A situação dos igarapés também compromete a existência dos peixes da região. A poluição no meio ambiente aquático resulta na morte desses animais, que têm valor significativo para o local. Os peixes são fonte de alimento e sustento em grande parte da Amazônia, mas em Manaus isso não acontece porque praticamente não há como sustentar vida em águas tão poluídas.